Seguindo as limitações impostas pelos Estados Unidos, a Alemanha analisa também reduzir a exportação de matéria-prima e máquinas para a produção de chips na China. O plano é simples: impedir o avanço tecnológico do país e reduzir ainda mais a dependência mundial do que é fabricado no território chinês. Com isso, eles também pretendem que as gigantes da tecnologia invistam no mercado europeu.
O caso está sendo estudado em Berlim, qual prevê um grande estresse comercial entre ambas as nações caso a decisão seja de realmente limitar os envios. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, já condena o ato. “Não será construtivo para estes países impor controles de exportação à China em nome da redução de uma suposta dependência. Os países precisam trabalhar em conjunto conosco para resguardar a ordem econômica e comercial internacional”.
A análise já foi citada no passado pelo Ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck. Ele afirma que os envios devem sempre acompanhar o cenário global. “Os controles de exportação em relação à nossa tecnologia devem ser constantemente verificados, expandidos e atualizados”. É possível que as sanções impostas à Holanda tenham servido como parâmetro, porém a informação não foi oficialmente descrita.
Biden já impactou Alemanha e Holanda
O governo americano, comandado por Joe Biden, já revelou diversas vezes que desejam frear o avanço da China no mercado tecnológico e impuseram diversas sanções internacionais para que pudessem atrasar ao máximo as produções dentro do país. A Alemanha, Holanda e o Japão estão envolvidos neste acordo, com restrições às fábricas da Nikon e da ASML, qual foi impedida de enviar uma máquina de litografia ultravioleta – bloqueando todo o processo da TSMC por um tempo.
Enquanto observa a China sendo isolada, diversas companhias estão correndo atrás de construir fábricas em outros locais para manterem o seu status dentro do mercado. A Intel já está se adiantando e pede subsídios ao governo para poder finalizar as construções e levar parte de sua produção para a Europa.
Fonte: Reuters